Bem vindo!!!!

Se você curte discutir política & politicagem (políticos, candidatos, partidos, etc...), melhor procurar OUTRO espaço.

Aqui a idéia é discutir IDÉIAS, POSTURAS, COMPORTAMENTO, ATUALIDADES.

É CLARO que vamos acabar esbarrando em ações políticas mas, como normalmente quem entra num partido perde a individualidade e vira robozinho de sigla, vamos resguardar este espaço deste tipo de influência.

Certo ou errado, o que importa é embasar a discussão de forma inteligente. Aqui, o que vale é ser sempre

Politicamente IN, correto?

Já deu pra perceber o estilo, né?
BEM VINDOS AO MEU ESPAÇO VIRTUAL.

Beijos,

VÍVIAN GHREICE

Quem sou eu

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Sou jornalista e relações públicas mas, como toda boa sagitariana, "me viro nas 11". Embora pacifista ao extremo, cansei de ver inversão de valores, irresponsabilidade da mídia, permissividade extrema de pais, ditaduras veladas e imposições absurdas sob a alcunha de ser "politicamente correto". Aqui eu vou falar o que penso. E se quiser, você fala o que pensa também! Mas tem que falar A VERDADE... sem medo ou discurso feito. Dispa-se de conceitos baratos, analise profundamente as questões e PERMITA-SE observar as coisas por outros ângulos. Até as pedras mudam... Infeliz daquele que não se permite mudar...

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domingo, 19 de junho de 2011

Publicado no perfil de Sabrina Abreu no facebook

Uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.


O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.

  • A gente sai pra jantar, mas come pouco.
  • Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
  • Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
  • Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
  • Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
  • Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...


Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.


Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi Santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...


Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.


Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.


Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'NCIS', uma caixa de trufas bem macias e o Brad Pitt, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem.


Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .

Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo..."